Comunicação organizacional e desinformação: uma reflexão sobre comunicação pública no Brasil durante a pandemia da covid-19
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2021.187930Palavras-chave:
Comunicação organizacional, Desinformação, Confiança organizacionalResumo
Neste artigo, discute-se os conceitos de comunicação, informação e desinformação aplicados à comunicação organizacional de caráter público, no que tange à confiança organizacional. Por meio de uma pesquisa exploratória qualitativa, objetiva-se analisar um levantamento sobre desinformação do início da pandemia da covid-19 no Brasil, traçando uma relação com comunicações públicas realizadas nesse período. Conclui-se que a comunicação organizacional pública não pautada na ética contribui negativamente para a confiança das organizações, além de poder ser utilizada na formatação de desinformação.
Downloads
Referências
AFONSO, Nathália. #Verificamos: é falso que OMS mudou de posição sobre restrições de movimento durante pandemia de covid-19. Agência Lupa, Rio de Janeiro, 31 mar. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3vxBUkA. Acesso em: 5 fev. 2021.
AMERICAN LIBRARY ASSOCIATION. Information literacy defined. In: Information literacy competency standards for higher education, [S. l.], 22 jan. 2000. Disponível em: https://bit.ly/3AvfAZU. Acesso em: 2 jun. 2021.
AMADO, Adriana. Comunicación pública y medios de comunicación social. In: RAMIREZ, Guzmán Haydeé; ECHENIQUE, Raúl Herrera (org.). Comunicación estratégica: interfaz relacional entre organizaciones y sus stakeholders. Bogotá: Universidad Sergio Arboleda, 2019. p. 241-260.
BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II, do parágrafo 3º do art. 37 e no parágrafo 2º do art. 216 da Constituição Federal; Altera a Lei nº 8112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 1, 18 nov. 2011. Disponível em: https://bit.ly/3iRenGa. Acesso em: 12 maio 2021.
BRITO, José Augusto Pereira. Cibercidadania: a virtualização na comunicação pública contemporânea. Organicom, São Paulo, v. 3, n. 4, p. 106-123, 2006. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2006.138914.
CANCLINI, Néstor García. Diferentes, desiguais e desconectados: mapas de interculturalidade. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007.
FREITAS, Maria Ester de. Cultura organizacional: sedução e carisma? Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000.
GONZÁLEZ, Rafael Ávila; GARCÍA, José Alfredo Andrade. Organização, cultura e comunicação: uma abordagem para opções supradisciplinares. Organicom, São Paulo, v. 16, n. 30, p. 65-81, 2019. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2019.157467.
LABARCA, Claudia; ROJAS, Rodrigo. Comunicaciones y confianza: ¿información o identidad? El caso del sector vitivinícola chileno hacia el mercado chino. Palabra Clave, Chía, v. 20, n. 2, p. 529-566, 2017. doi: https://doi.org/10.5294/pacla.2017.20.2.10.
MATOS, Heloiza Helena Gomes de. Comunicação Política e Comunicação Pública. Organicom, São Paulo, v. 3, n. 4, p. 58-73, 2006. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2006.138911.
MARÉS, Chico. Análise de Osmar Terra sobre efeitos da quarentena na Itália não tem respaldo científico. Agência Lupa, Rio de Janeiro, 4 abr. 2020. Disponível em: https://bit.ly/2Za0WKi. Acesso em: 58 fev. 2021.
MARTINO, Luiz C. De qual comunicação estamos falando? In: HOHLFELDT, Antônio; MARTINO, Luiz C.; FRANÇA, Vera Veiga (org.). Teorias da Comunicação: conceitos, escolas e tendências. Petrópolis: Vozes, 2001. p. 11-27.
MORAES, Maurício. #Verificamos: é falso que dados de cartórios “comprovam” que não há pandemia. Agência Lupa, Rio de Janeiro, 4 maio 2020. Disponível em: https://bit.ly/3pswypI. Acesso em: 5 fev. 2021.
MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.
MORIN, Edgar. O Método IV: as ideias. Porto Alegre: Sulina, 2008.
NOVELLI, Ana Lucia Coelho Romero. O papel institucional da comunicação pública para o sucesso da governança. Organicom, São Paulo, v. 3, n. 4, p. 74-89, 2006. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2006.138912.
WARDLE, Claire; DERAKHSHAN, Hossein. Information disorder: toward an interdisciplinary framework for research and policy making. Strasbourg: Council of Europe, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3as046n. Acesso em: 20 jan. 2021.
WEBER, Maria Helena. Nas redes de comunicação pública, as disputas possíveis de poder e visibilidade. In: WEBER, Maria Helena; COELHO, Marja Pfeifer; LOCATELLI, Carlos (org.). Comunicação pública e política: pesquisa e prática. Florianópolis: Insular, 2017. p. 23-58.
WOLTON, Dominique. Pensar a comunicação. Brasília: Editora UnB, 2004.
WOLTON, Dominique. Informar não é comunicar. Porto Alegre: Sulina, 2010.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Maria Lívia Pacheco de Oliveira, Caroline Delevati Colpo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A submissão implica a cessão de direitos da primeira publicação à revista Organicom, sem pagamento. Os autores podem estabelecer por separado acordos adicionais para a distribuição não exclusiva de versão da obra publicada na revista (como colocar em um repositório institucional ou publicar um livro), com o devido reconhecimento de sua publicação inicial na revista Organicom.