Pobreza menstrual : uma análise sobre a discussão a partir da reportagem exibida no Programa Fantástico

Autores

  • Suelen Gotardo Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2022.195328

Palavras-chave:

Comunicação, Análise Discursiva de Imaginários, Tecnologias do Imaginário, Pobreza Menstrual

Resumo

Este trabalho propõe refletir sobre a pobreza menstrual e a desigualdade de gênero a partir da reportagem exibida no programa da Rede Globo, Fantástico, do dia 02 de maio de 2021. A perspectiva metodológica norteadora deste artigo parte das Tecnologias do Imaginário (SILVA, 2006) e da Análise Discursiva de Imaginários (SILVA, 2019), de modo a (re)pensar as expressões de violência que versam a questão de gênero, a partir do tema da dignidade menstrual. Além disso, se propõe a refletir, de modo experimental, acerca da influência da televisão na cristalização do imaginário social sobre a mulher. Para nortear as questões sobre o imaginário, contou-se com o aporte teórico de Juremir Machado da Silva, enquanto que, para embasar as discussões sobre as expressões de violência e questão de gênero, utilizou-se contribuições de Heleieth Saffioti e Judith Butler. A metodologia do imaginário propõe desvelar discursos e mostrar caminhos alternativos, sendo possível debater sobre a desigualdade de gênero e as expressões de violência, por meio da interlocução entre comunicação e imaginário. 

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Biografia do Autor

  • Suelen Gotardo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    Doutoranda e mestra pelo Programa de Pós-Graduação de Comunicação Social da Pontifícia
    Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PPGCOM/PUCRS).
    Relações públicas.
    Pesquisadora nos estudos de gênero, feminismo e diversidade.
    Ativista na luta pelos direitos humanos.

Referências

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Publicado

2022-11-23

Como Citar

GOTARDO, Suelen. Pobreza menstrual : uma análise sobre a discussão a partir da reportagem exibida no Programa Fantástico . Organicom, São Paulo, Brasil, v. 19, n. 39, p. 171–184, 2022. DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2022.195328. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/195328.. Acesso em: 19 abr. 2024.