A vegetação como acervo botânico no Parque do Flamengo, Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.paam.2021.182156Palavras-chave:
Projeto paisagístico, Vegetação, Parques, Parque do Flamengo, Roberto Burle Marx, Palmeira corifaResumo
Este artigo trata dos aspectos botânicos relacionados ao projeto paisagístico, destacando a vegetação como elemento relevante na concepção de paisagens urbanas. O ensaio exploratório é desenvolvido a partir do estudo de uma das mais importantes áreas de lazer do Rio de Janeiro – o Parque do Flamengo. O projeto paisagístico é de autoria de Roberto Burle Marx, que se destacou pelo uso inovador da vegetação, pautado pelos estudos da botânica e pelo assessoramento de profissionais da área. A análise é feita a partir da reflexão sobre quatro pontos: a diversidade vegetal característica do projeto; o uso de vegetação inédita em áreas urbanas; a presença de espécies em risco de extinção; e a utilização de plantas singulares na paisagem. Nesse último ponto, destaca-se a palmeira corifa (Corypha umbraculifera) e suas características peculiares. O artigo aponta para o valor como acervo botânico da vegetação de projetos paisagísticos em áreas urbanas e ressalta a necessidade de implementação de estudos científicos para maior conhecimento do comportamento das espécies vegetais nessas áreas, ampliando os subsídios para o uso dessa relevante ferramenta de projeto.
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