A configuração da via pública interferindo na apreensão da praça: o caso de conjuntos habitacionais em Teresina
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i23p174-183Palavras-chave:
Espaço público. Comércio. ApropriaçãoResumo
Comércio e espaços de lazer já estiveram juntos por muito tempo, na Idade Média o mercado assumia o papel que hoje cabe à praça o de espaço coletivo de lazer. Hoje o mercado adquire a função eminentemente de consumo, não se vivencia mais o ambiente e as pessoas. A busca incessante pelo lucro, ou mesmo pela sobrevivência, move nossa sociedade e cada local que pode potencialmente render dinheiro é explorado ao máximo. Casas localizadas próximas de ruas movimentadas transformam-se rapidamente em pontos comerciais, alterando a configuração de um espaço criado para moradia em ambiente de comércio. Mas essas vias não são povoadas apenas por estabelecimentos privados, elas apresentam também espaços públicos, que sofrem as conseqüências dessas alterações. O presente trabalho apresenta um estudo de três praças localizadas nos conjuntos habitacionais Itararé, Parque Piauí e Parque Promorar, na cidade de Teresina, Piauí, observando como as mudanças na função original das ruas do entorno, que foram projetadas, inicialmente, como ambiente residencial, têm modificado o desempenho dos espaços públicos.
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