A construção das paisagens turísticas no velho caminho dos diamantes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i32p129-150Palavras-chave:
Paisagens turísticas. Construção de paisagens turísticas. História. Turismo. Caminho dos Diamantes.Resumo
Ao tentar retomar ocupações e traçados do passado, o turismo pode retomar, simultaneamente, (in)capacidades e conflitos presentes desde sempre nos lugares. Esta é a tese proposta neste trabalho. Para demonstrá-la, como objetos de estudo foram tomados dois núcleos históricos situados no antigo Caminho dos Diamantes, uma das três rotas que formavam as Estradas Reais: os distritos de Milho Verde e São Gonçalo. Estas localidades, grandes produtoras de diamantes nos séculos XVII e XVIII, ao final do período da mineração apresentavam paisagens distintas. Mantidas abandonadas por mais de um século, em função do esvaziamento econômico a que foi submetido todo o norte mineiro, estas localidades foram descobertas pelo turismo nas décadas finais do século XX. Os resultados desta pesquisa mostraram que o turismo em Milho Verde retomou o antigo Caminho dos Diamantes como condutor dos novos processos insustentáveis que se estabeleceram sobre a localidade. Em São Gonçalo, o tipo de turismo que se estabeleceu retomou o antigo Caminho como atrativo turístico, recuperando as capacidades que historicamente fizeram da localidade um lugar paisagisticamente qualificado. A construção metodológica desta pesquisa centrou-se na paisagem como principal categoria de percepção e análise dos fenômenos.
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