O nem sempre conveniente verde: estudos preliminares de conceituação e tipificação de fitopatologias urbanas em espaços públicos

Autores

  • Matheus Maramaldo Andrade Silva Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design. Uberlândia, MG.
  • Flaviana Barreto Lira Universidade de Brasília. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Brasília, DF.
  • Glauco de Paula Cocozza Universidade Federal de Uberlândia. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design. Uberlândia, MG.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i39p221-237

Palavras-chave:

Fitopatologias Urbanas. Paisagismo. Espaços Livres. Vegetação.

Resumo

Por meio da leitura da História percebe-se que as plantas têm ocupado importante papel na evolução do planeta e da vida – cada vez mais urbanizada. Como foco atual para a “sustentabilidade” têm se firmado como solução primeira de muitas problemáticas globais. Porém cabe perguntar: os elementos vegetais só trazem benefícios às urbes? O incorreto plantio e o crescimento natural da vegetação também podem dispor prejuízos ao cotidiano, fato que podemos denominar de fitopatologias urbanas. A partir dessas variáveis, procurou-se neste trabalho esboçar esse conceito, criar tipos de análise e produzir uma ferramenta preliminar de identificação de problemas relacionados à vegetação urbana, levantando uma Superquadra de Brasília (DF, Brasil). Isso reafirmou a necessidade de bons projetos paisagísticos e a conscientização popular, além de ter disposto o esboço de mais uma ferramenta de prevenção e diagnóstico.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

AMMA. Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia. Plano Diretor de Arborização de Goiânia – Instrução Normativa 030 de 05 de setembro de 2008. Goiânia: AMMA, 2008. Disponível em: http://www.goiania.go.gov.br/download/amma/relatorio_Plano_Diretor.pdf. Acesso em: 15 mar. 2014.

BASSO, Jussara Maria; CORRÊA, Rodrigo Studart. Arborização urbana e qualificação da paisagem. Paisagem e Ambiente: ensaios. São Paulo: FAUUSP, n. 34, 2014, pp. 129-148.

CEMIG. COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Manual de arborização. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 2011. Disponível em: http://www.cemig.com.br/sites/imprensa/pt-br/Documents/Manual_Arborizacao_Cemig_Biodiversitas.pdf. Acesso em: 13 out. 2015.

DOURADO, Guilherme Mazza. Belle Époque dos jardins. São Paulo: SENAC, 2011.

FARAH, Ivete M. C. Árvore e população: as relações que se estabelecem no contexto da cidade. Paisagem e Ambiente: ensaios. São Paulo FAUUSP, v. 1, n. 18, 2004, pp. 99-120.

FEDRIZZI, Beatriz; TOMASINI, Sérgio Luiz V.; CARDOSO, Luciano Moro. A vegetação no pátio escolar: um estudo para as condições das escolas municipais de Porto Alegre – RS. ENCONTRO NACIONAL SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS – ENECS, 3, 2003, São Carlos. Anais... São Carlos: ENECS, 2003, p.1-12. Disponível em: http://www.elecs2013.ufpr.br/wp-content/uploads/anais/2003/2003_artigo_008.pdf. Acesso em: 10 de abr. 2014.

FULGERI, Dalva de Fátima. O conceito de natureza em Rousseau. Paradigmas, ano III, n. 12, jan/fev. 2003. Santos: Centro de Estudos Filosóficos, p. 6.

GONÇALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2011.

JACOBS, Janes. Morte e vida das grandes cidades americanas. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

KOHLSDORF, Maria Elaine. A apreensão da forma da cidade. Brasília: UnB, 1996.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 7 ed. Barcelona: Blume, 2014.

LIMA, Roberta Maria Costa e. Avaliação da arborização urbana do plano piloto. 2009. 48 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, Brasília, 2009.

LINK, D. Plantas perigosas fazem parte de projetos de arborização e paisagismo. 1998. In: MASCARÓ, Juan Luis; MASCARÓ, Lucia Elvira Alicia Raffo. Vegetação urbana. 2 ed. Porto Alegre: Editora +4, 2015, p. 113.

LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. Lisboa: Edições 70, 2005.

MACEDO, Silvio Soares. A vegetação como elemento de projeto. Paisagem e Ambiente: ensaios. São Paulo: FAUUSP. V. 4, 1992, pp. 11-41.

MACEDO, Silvio Soares. Espaços Livres. Paisagem e Ambiente: ensaios. São Paulo: FAUUSP, v. 7, 1995, pp. 15-56.

MALAMUT, Marcos. Paisagismo: projetando espaços livres. Lauro de Freitas: Editora Livro.com, 2014.

MASCARÓ, J. Luis; MASCARÓ, Lúcia Elvira Alicia Raffo. Vegetação Urbana. 4 ed. Porto Alegre: Masquatro, 2015.

MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1998.

PANERAI, Philippe. Análise urbana. Brasília: UnB, 2006.

RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biology of plants. New York: Worth Publishers, 1992.

ROMERO, Marta Adriana Bustos. Princípios bioclimáticos para o desenho urbano. Brasília: UnB, 2013.

SALVIATI, Eurico João. Tipos vegetais aplicados ao paisagismo. Paisagem e Ambiente: ensaios. São Paulo: FAUUSP, v. 5, 1993, p. 9-45.

SMVMA. Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo – Manual técnico de arborização urbana. São Paulo: SMVMA, (20-?).

SANDEVILLE JR., Euler. Um roteiro para estudo da paisagem intraurbana. Paisagens em Debate – revista eletrônica da área Paisagem e Ambiente. São Paulo: FAUUSP, n. 2, setembro 2004, p. 1-6.

SILVA, Caio Frederico e. Caminhos bioclimáticos: desempenho ambiental de vias públicas na cidade de Teresina – PI. 2009. 140 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, 2009.

SILVA, Matheus M. A. Verde patológico: a vegetação nos diversos processos de degradação da cidade. 2014. 187 f. Ensaio Teórico (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em: http://issuu.com/maramaldo/docs/. Acesso em: 11 jun. 2016.

SOUZA, Vinicius Castro; LORENZI, Harri. Botânica sistemática. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2012.

TELES, Delayse Maria. Tratamento paisagístico de espaços livre públicos de Superquadras do Sudoeste: o abandono da concepção modernista. 2005. 84 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, Brasília, 2005.

TINOCO, Jorge Eduardo Lucena (Org.). Mapa de danos, recomendações básicas. Olinda: CECI, 2009.

WATERMAN, Tim. Fundamentos do paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Downloads

Publicado

2017-10-20

Edição

Seção

Planejamento da Paisagem

Como Citar

Silva, M. M. A., Lira, F. B., & Cocozza, G. de P. (2017). O nem sempre conveniente verde: estudos preliminares de conceituação e tipificação de fitopatologias urbanas em espaços públicos. Paisagem E Ambiente, 39, 221-237. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i39p221-237