Este artigo faz reflexões sobre ser pesquisador no campo da Educação Ambiental a partir de dois textos: "Um Olhar para a Produção de Pesquisa em Educação Ambiental", do GT Ambiente, Sociedade e Educação da ANPPAS, de autoria de Maria Rita Avanzi, Isabel Cristina de Moura Carvalho e Luiz Antonio Ferraro Jr., e "Educação Ambiental como campo de conhecimento: a contribuição das pesquisas acadêmicas para sua consolidação no Brasil", de Jorge Megid. As reflexões aqui apresentadas se originaram da coordenação da mesa-redonda no V EPEA dos referidos textos e da minha participação no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da FURG. O argumento que busco defender é que o pesquisador do campo da Educação Ambiental precisa se entender um educador ambiental se a aposta está na necessária transformação do modelo societário hegemônico, e para isso é preciso ter um pensamento crítico em relação a esse modelo societário. O processo precisa ser mediado pela pesquisa, que é o que se apresenta como contribuição para o campo da Educação Ambiental como modo de intensificar processos de compreensão sobre ser pesquisador e educador ambiental.