Tem sido cada vez mais constante ficarmos perplexos com a baixa expressividade da consciência das pessoas e as morosas mudanças no comportamento ecológico. Tanto a Educação Ambiental quanto os movimentos sociais, como campos de ação social, se propõem a transformar esse cenário. Entretanto, vemos que, apesar desses propósitos compartilhados, não raro atuam em espaços paralelos. Essa situação requer uma reflexão tanto das perguntas como das respostas a essa problemática. Destacamos dois pontos debatidos em grupo no V EPEA, em 2009, os quais, longe de serem exclusivos, nos auxiliam nessa reflexão tendo a Educação Ambiental e movimentos sociais como espaços de luta socioambiental. O primeiro se refere aos aspectos de atuação da EA e dos MS na busca de respostas fortes, e o segundo é relativo ao papel da academia na aglutinação desses espaços para transcender a pura investigação de perguntas fortes e incluir respostas fortes.