A poesia como rasura em Carlfriedrich Claus e Ana Hatherly
DOI:
https://doi.org/10.11606/1982-8837213336Palavras-chave:
Poesia Experimental, Poesia Concreta, Poesia Visual, Crítica de Poesia, Teoria da Poesia.Resumo
As obras visuais de Carlfriedrich Claus e de Ana Hatherly se localizam fora daquilo que se convencionou chamar de poesia. Uma poesia sem palavras resta como impossibilidade para os defensores da prática logocêntrica da escrita. Os autores aqui estudados suscitam, portanto, uma leitura desviante da atividade poética contemporânea. Eles defendem a hipótese de que a poesia contemporânea tende à iconicidade e mesmo da completa ilegibilidade como modo de apreensão estética de um mundo caótico. Porque não se constituem e nem podem ser lidos a partir das mesmas regras da lírica tradicional, os textos deliberadamente obliterados desses poetas resultam na transformação inequívoca dos métodos de criação e leitura, não obstante a resistência de certos ramos da crítica.Downloads
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Publicado
2017-11-23
Edição
Seção
Artigos
Licença
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Como Citar
AMARAL, André Luiz do. A poesia como rasura em Carlfriedrich Claus e Ana Hatherly. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 21, n. 33, p. 36–63, 2017. DOI: 10.11606/1982-8837213336. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/140880.. Acesso em: 13 out. 2024.