As ironias caleidoscópicas de Kleist em O Noivado em Santo Domingo

Autores

  • Kathrin H. Rosenfield Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Departamento de Filosofia; Programas de Pós-Graduação em Filosofia e Letras

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1982-88372011000200002

Palavras-chave:

Kleist, Contexto Político, Biografia, Ironia

Resumo

Este artigo apresenta uma análise da última novela de Kleist, O Noivado em Santo Domingo. Em vez de concentrar a atenção sobre o enredo passional, abordaremos a crise da forma narrativa suspensa entre crônica, novela e romance. Realçaremos os conflitos políticos e culturais que afloram desde o primeiro terço da narrativa, antes da eclosão da paixão entre o oficial europeu Gustav e a mestiça Toni. No centro da análise está o uso irônico dos dados históricos e biográficos da época em que Kleist escreveu esta obra (inspirado pelos acontecimentos políticos em Santo Domingo, na França e na Alemanha da primeira década do século 19). A perspectiva valoriza a arte e a maestria com que Kleist dramatiza sentimentos extremamente complexos que sugerem inúmeros pensamentos implícitos. Uma apresentação crítica da bibliografia das últimas décadas completa o ensaio.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Literatura/ Cultura - Literatur-/Kulturwissenschaft

Como Citar

ROSENFIELD, Kathrin H. As ironias caleidoscópicas de Kleist em O Noivado em Santo Domingo . Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, n. 18, p. 1–31, 2011. DOI: 10.1590/S1982-88372011000200002. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/38111.. Acesso em: 25 abr. 2024.