Arte engajada e arte autônoma no pensamento de Theodor Adorno
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1982-88372013000200005Resumo
No ensaio Engagement, de 1962, Theodor Adorno recoloca em discussão a dicotomia entre literatura engajada e literatura autônoma, advertindo que em seu tempo a controvérsia não se situa mais no nível da sobrevivência humana ou da vida em sociedade, mas se coloca como uma especulação intelectual. O presente texto recupera as principais ideias de Adorno a respeito do tema e procura refletir sobre elas. O pensador apresenta os dois polos de pensamento sobre o problema e inicia dizendo que a tensão entre eles agora está diluída. Seguem-se então considerações sobre as confusões que envolvem o debate sobre o engagement, reflexões sobre a filosofia da arte de Sartre e sua concretização em obras de ficção, a arte e a didática de Bertolt Brecht, bem como o tratamento que o dramaturgo alemão dá ao fascismo, a relação entre o tom da poesia e a política, o problema do sofrimento ligado à obra de arte, o experimentalismo contemporâneo de Kafka e Becket, as tradições culturais da França e da Alemanha, e as relações entre a política e a arte autônoma.Downloads
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Publicado
2013-12-01
Edição
Seção
Literatura/ Cultura - Literatur-/Kulturwissenschaft
Licença
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Como Citar
BYLAARDT, Cid Ottoni. Arte engajada e arte autônoma no pensamento de Theodor Adorno. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, v. 16, n. 22, p. 84–100, 2013. DOI: 10.1590/S1982-88372013000200005. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/80105.. Acesso em: 4 out. 2024.