Partículas modais em alemão e seus equivalentes funcionais em português brasileiro: proposta de análise e classificação para o uso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/1982-88372340166

Palavras-chave:

partículas modais alemãs, modalidade em língua portuguesa, análise contrastiva

Resumo

Neste artigo intencionamos realizar uma análise contrastiva de ocorrências de partículas modais (doravante PM) em alemão, catalão, croata, francês e inglês, propondo uma classe de PM para o português brasileiro. Partimos de referencial teórico com base na pragmática e em teorias funcionalistas como suporte. Nosso principal objetivo é defender a existência de PMs no português brasileiro, sendo elas recursos linguístico-discursivos utilizados com a função de modalizar informações não explícitas durante a interação. Nesse sentido, as PMs ativariam pressupostos nas enunciações baseados em significados nucleares. Trata-se de estudo inédito por propor análises de palavras e locuções que ainda não foram classificadas como tal em gramáticas luso-brasileiras, salvo algumas poucas exceções. O presente estudo justifica-se pela dificuldade que essas PM apresentam tanto para o ensino de língua adicional, quanto para a tradução. A investigação e descrição das PMs alemãs e seus equivalentes funcionais em português, podem, portanto, oferecer caminhos para a compreensão de questões pragmáticas importantes para as trocas comunicativas e seus usos em sala de aula. Finalmente, levantamos a hipótese de que, embora exista uma evidente diferença de classificação dessas partículas em muitas línguas, as funções comunicativas das PMs em alemão podem encontrar semelhantes interpretativos e até equivalentes funcionais em português brasileiro.

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Publicado

2020-03-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Partículas modais em alemão e seus equivalentes funcionais em português brasileiro: proposta de análise e classificação para o uso. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 23, n. 40, p. 166–190, 2020. DOI: 10.11606/1982-88372340166. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/167397.. Acesso em: 28 mar. 2024.