A sala de aula invertida no Ensino Superior: uma experiência nas aulas de língua alemã

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/1982-8837254713

Palavras-chave:

Ensino remoto, Sala de aula invertida, Graduação em alemão como língua estrangeira

Resumo

Durante a pandemia de Covid-19, foi necessária adoção de novas medidas no ensino superior, a fim de manter o distanciamento social. Dessa maneira, o ensino remoto, tendo como base estudos sobre o ensino híbrido, tornou-se uma opção em uma disciplina de língua alemã da graduação. As pesquisas sobre sala de aula invertida online (Lee, Wallace 2018; Leffa, Duarte, Alda 2016; Reidsema, Kavanagh, Hadgraft 2017; Rozenfeld, Schäfer 2021; Valente 2014), mais especificamente, ajudaram-nos a estruturar um modelo, cujo primeiro contato assíncrono com o conteúdo antecedeu aulas práticas síncronas. O presente artigo tem como objetivo abordar a organização da disciplina pela professora e sua recepção por parte dos aprendizes. Dessa maneira, realizou-se uma pesquisa-ação, qualitativa, na qual foram coletados dados, a partir de documentos produzidos pela professora (calendário da disciplina e folhas de exercícios), assim como atividades e questionários respondidos pelos alunos. Por meio da análise dos dados, consideramos que o novo formato tem como foco o uso prático da língua, por meio da escrita colaborativa, role-plays, desenvolvimento de projetos, entre outras atividades, e foi bem recebido pelos alunos. Contudo, há ainda futuros encaminhamentos para a pesquisa, a fim de analisar o planejamento das aulas e avaliações.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BAUER, Martin W.; GASKELL, George; ALLUM, Nick. Qualidade, quantidade e interesses do conhecimentos: Evitando confusões. In: BAUER, Martin W. GASKELL, G. (Org.) Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: Um manual prático. 7ª Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.

BELL, Theresa R. The flipped German classroom. In: Moeller, Aleidine J. Learn Languages, Explore Cultures, Transform Lives. 2015 Report of the Central States Conference on the Teaching of Foreign Languages, 2015, 17-38. Disponível em: <https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED598272.pdf#page=33> (17/09/2019).

DEWEY, JOHN, Experience and education. Nova York: Kappa Delta, 1938.

FLIPPED CLASSROOM FIELD GUIDE. Weber.edu. Disponível em: <https://weber.edu/WSUImages/tlf/TLF%202013/Flipped%20Classroom%20Field%20Guide.pdf> (12/07/2021).

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FUNK, Hermann, et. al. . Studio 21, Berlin: Cornelsen, 2015.

GREENAWAY, ROGER. Powerful Learning experiences in management learning and development. Tese de PHD, Lancaster University, Reino Unido, 1995.

KOLB, DAVID A. Experiential learning: experience as the source of learning and development, New Jersey: Prentice-Hall, 1984.

LEE, Given; WALLACE, Amanda. Flipped Learning in the English as a Foreign Language Classroom: Outcomes and Perceptions. Tesol Quarterly, v. 52, n. 1, 62-84, 2018.

LEFFA, Vilson José; DUARTE, Gabriela Bohlmann; ALDA, Lucia Silveira. A sala de aula invertida: o que é e como se faz. In: JORDÃO, C. M. (Org.) A linguística aplicada no Brasil: rumos e passagens. 1. Ed. Campinas: Pontes Editores, , v. 1, 2016, 365-386.

LINDEINER-STRÁSKÝ, Karina von; STICKLER, Ursula; WINCHESTER, Susanne. Flipping the flipped: The concept of flipped learning in an online teaching environment. Open Learning: The Journal of Open, Distance and e-Learning, 1-17, 2020.

MONTEIRO, Edenar Souza; NANTES, Eliza Adriana Sheuer. O letramento digital como estratégia de ensino-aprendizagem no ensino superior, durante o ensino remoto emergencial. Research, Society and Development, v. 10, n. 10, 1-16, 2021.

REIDSEMA, Carl; HADGRAFT, Roger; KAVANAGH, Lydia. Introduction to the flipped classroom. In: REIDSEMA, Carl. et al. (Org.) The Flipped Classroom: Practice and Practices in Higher Education. Singapura: Springer, 2017.

RIBEIRO, Ana Elisa. Que futuros redesenhamos? Uma releitura do manifesto da Pedagogia dos Multiletramentos e seus ecos no Brasil para o século XXI. Diálogo das Letras, v. 9, 1-19, 2020.

ROJO, ROXANE. Entre Plataformas, ODAs e Protótipos: Novos multiletramentos em tempos de WEB2. ESPecialist, v.38, n.1, p.1-20.

ROZENFELD, Cibele Cecílio de Faria. A sala de aula invertida online no ensino remoto de alemão: quando os fins justificam os meios. In: ARANTES, Poliana Coeli Costa; UPHOFF, Dörthe (Org.). Ensinar alemão em tempos de (pós-)pandemia: impactos e construção de novos saberes. Campinas: Mercado de Letras, 2021 (no prelo).

STREET, Brian. What’s “new” in New Literacy Studies? Critical approaches to literacy in theory and practice. Current issues in comparative education, v. 5, n. 2, 77-91, 2003.

TAGATA, William Mineo; RIBAS, Fernanda Costa. Rethinking Digital Literacy Practices and Educational Agendas in Times of Covid-19 Uncertainty. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 21, 399-431, 2021.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1947.

VALENTE, José Armando. Blended learning e as mudanças no ensino superior: a proposta da sala de aula invertida. Educar em revista, n. 4, 79-97, 2014.

Downloads

Publicado

2022-07-12

Edição

Seção

Dossiê: Ensino remoto de língua alemã - sobre aprendizagens e perspectivas

Como Citar

A sala de aula invertida no Ensino Superior: uma experiência nas aulas de língua alemã. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, v. 25, n. 47, 2022. DOI: 10.11606/1982-8837254713. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/199741.. Acesso em: 29 mar. 2024.