Avaliação da intensidade de contaminação de pontas de seringa tríplice

Autores

  • Eliza Maria Agueda RUSSO Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia; Departamento de Dentística
  • Rubens Côrte Real de CARVALHO Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia; Departamento de Dentística
  • José Luiz de LORENZO Universidade de São Paulo; Instituto de Ciências Biológicas; Departamento de Microbiologia
  • Narciso GARONE NETTO Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia; Departamento de Dentística
  • Marcio Vivan CARDOSO Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia; Departamento de Dentística
  • Eric GROSSI Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia; Departamento de Dentística

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-74912000000300010

Palavras-chave:

Controle de infec, Infecção cruz, Contaminação microbi

Resumo

O controle de infecção cruzada em consultórios odontológicos inclui cuidados especiais com as seringas tríplices. Os autores pesquisaram a intensidade de contaminação pela microbiota bucal, de pontas de seringas tríplices usadas no atendimento a pacientes de Dentística Restauradora. Cinqüenta pontas descartáveis (Riskcontrol, Injecta Prod. Odontológicos) foram avaliadas: 10, imediatamente após a abertura da embalagem; 30, após o uso em pacientes; e 10, após o uso e a desinfecção com álcool etílico 70% P/V, friccionado por um minuto. Em câmara de fluxo laminar, as pontas foram "roladas" sobre a superfície de Tryptic Soy Agar, suplementado com 5% de sangue desfibrinado de carneiro. Após 96 horas de incubação anaeróbia, foi feita a avaliação da quantidade de unidades formadoras de colônias (ufc) desenvolvidas. Confirmando a informação do fabricante, as pontas estavam estéreis quando retiradas da embalagem. Em todas as pontas usadas em pacientes, observou-se um número incontável de ufc (maior que 300), revelando intensa contaminação. Nas pontas usadas e desinfetadas com álcool etílico 70% P/V, verificou-se apreciável redução na contagem de colônias (1 a 100 ufc), mas incompatível com a segurança biológica. Os resultados sugerem, como condição ideal, o uso de pontas descartáveis nas seringas tríplices.

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Publicado

2000-09-01

Edição

Seção

Microbiologia

Como Citar

Avaliação da intensidade de contaminação de pontas de seringa tríplice. (2000). Pesquisa Odontológica Brasileira, 14(3), 243-247. https://doi.org/10.1590/S1517-74912000000300010