Avaliação in vitro da atividade antibacteriana da água ozonizada frente ao Staphylococcus aureus

Autores

  • Helena Engel VELANO Universidade de Alfenas; Instituto de Odontologia e Ciências da Saúde
  • Luiz Carlos do NASCIMENTO Universidade de Alfenas; Instituto de Odontologia e Farmácia
  • Letízia Monteiro de BARROS Universidade de Alfenas; Instituto de Odontologia e Ciências da Saúde
  • Heitor PANZERI Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Riberão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-74912001000100004

Palavras-chave:

Ozônio, Staphylococcus aureus, Água, Desinfecção

Resumo

O Staphylococcus aureus faz parte da microbiota da pele, mucosas e nasofaringe de várias espécies animais, incluindo o homem, mas também está associado a enfermidades como abscessos, bacteremias, endocardites e osteomielites, além de se mostrar resistente a múltiplas drogas. Este trabalho foi realizado com a finalidade de avaliar o efeito do gás ozônio, dissolvido em água, sobre o S. aureus. Foram preparadas suspensões de S. aureus, com concentrações variando de 10(6) a 10(16) microrganismos/ml. De cada suspensão recém-preparada foi retirado 1 ml e adicionado a 99 ml de água destilada estéril (com ou sem prévia ozonização), em um reator de cristal. Foram preparadas diluições seriadas (1/10) das suspensões testadas e inoculado 0,1 ml de cada suspensão em Tryptic Soy Agar, incubadas a 37ºC por 24 h, quando então se procedeu à contagem das UFC. Os resultados obtidos mostraram que o tempo máximo para a inativação total das bactérias tratadas com água previamente ozonizada (0,6 mg/ml) foi de 5’25" e, para a água não previamente ozonizada, foi de 23’45", indicando um efeito antibacteriano mais rápido da água previamente ozonizada, frente ao S. aureus.

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Publicado

2001-03-01

Edição

Seção

Microbiologia

Como Citar

Avaliação in vitro da atividade antibacteriana da água ozonizada frente ao Staphylococcus aureus. (2001). Pesquisa Odontológica Brasileira, 15(1), 18-22. https://doi.org/10.1590/S1517-74912001000100004