Efeito das técnicas de inserção e ativação da resina composta sobre a microinfiltração e microdureza

Autores

  • Cristiane Mariote Amaral Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Departamento de Odontologia Restauradora; Área de Dentística
  • Ana Karina Barbieri Bedran de Castro Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Departamento de Odontologia Restauradora; Área de Dentística
  • Luiz André Freire Pimenta Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Departamento de Odontologia Restauradora; Área de Dentística
  • Glaucia Maria Boni Ambrosano Universidade Estadual de Campinas; Faculdade de Odontologia de Piracicaba; Departamento de Odontologia Social; Área de Bioestatística

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-74912002000300013

Palavras-chave:

Resinas compostas, Infiltração dentária, Luz, Restauração dentária permanente, métodos

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da técnica de ativação e de inserção da resina composta sobre a microinfiltração marginal e microdureza em restaurações classe II. Foram preparadas 180 cavidades que foram divididas em 6 grupos: G1 - incremento único + ativação convencional; G2 - incrementos vestíbulo-linguais + ativação convencional; G3 - incremento único + ativação "soft-start"; G4 - incrementos vestíbulo-linguais + ativação "soft-start"; G5 - incremento único + ativação progressiva; G6 - incrementos vestíbulo-linguais + ativação progressiva. Todas as cavidades foram restauradas com o sistema Z100/Single Bond (3M). Após 1.000 ciclos térmicos (5 e 55ºC), os espécimes foram imersos em solução aquosa de azul de metileno a 2%, por 4 horas e a microinfiltração foi avaliada. Metade dos espécimes foram incluídos em resina de poliestireno e a microdureza Knoop foi avaliada. Após o teste Kruskal-Wallis, não foi observada diferença significativa (p >; 0,05) entre todas as técnicas de ativação e de inserção quanto à microinfiltração. Quanto à microdureza, após os testes análise de variância (2 fatores) e Tukey, não houve diferença significativa entre as técnicas restauradoras empregadas (p >; 0,05), porém a ativação progressiva (G5 e G6) apresentou menor dureza Knoop (p < 0,05): G1 = 144,11; G2 = 143,89; G3 = 141,14; G4 = 142,79; G5 = 132,15; G6 = 131,67. Concluiu-se que as técnicas de ativação e de inserção da resina composta não afetaram a microinfiltração, mas ocorreu uma diminuição na microdureza do material quando a ativação progressiva foi utilizada.

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Publicado

2002-09-01

Edição

Seção

Dentística

Como Citar

Efeito das técnicas de inserção e ativação da resina composta sobre a microinfiltração e microdureza. (2002). Pesquisa Odontológica Brasileira, 16(3), 257-262. https://doi.org/10.1590/S1517-74912002000300013