Uma Igreja em marcha: relato etnográfico da participação da ICM na 20ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.11606/m3skyz22Palavras-chave:
Etnografia, Estratégias de visibilidade, ReligiãoResumo
Em meio a 20ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, realizada no dia 29 de julho de 2016, membros da Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) se posicionaram em frente ao trio elétrico da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo. Um lugar não aleatório para uma organização religiosa cristã que se autorepresenta e pretende ser reconhecida, nacional e internacionalmente, como a igreja dos direitos humanos. Tratando-se de um punhado de gente organizada entre faixas e bandeiras que expressavam engajamento com a causa LGBT, o grupo da ICM aguardava o início da movimentação dos 17 trios elétricos que compuseram a vigésima edição da marcha, que neste ano desfilou animada pelo slogan “Lei de identidade de gênero, já! - Todas as pessoas juntas contra a Transfobia!”. Comemorando em 2016 uma década de existência em São Paulo e no Brasil, a ICM fazia ali a sua 10ª participação no evento enquanto uma igreja oficialmente instituída.
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