Sons, caixas e corpos: perseguindo caixas de som em Belém do Pará
DOI:
https://doi.org/10.11606/r4mkn327Resumo
As citações acima são do diário de campo da visita feita em setembro de 2013 à cidade de Belém. Selecionei-as pois essas duas cenas acabaram por me inspirar na segunda ida à campo em março de 2014. A presença do som e mais especificamente das caixas de som no cotidiano da cidade e as interações sujeitos/tecnologias podem ser consideradas a base de onde parti. A intenção dessa ida a campo foi começar a traçar alguns possíveis fios para a pesquisa que ainda estava um pouco vaga. Se de início meu interesse seria mais diretamente ligado ao ritmo tecnobrega como uma produção musical construída junto a algumas companhias, como computadores, celulares, youtube, rádio e diversos aparatos tecnológicos que apareceriam não apenas como instrumentos, mas sim como mediadores essenciais para esse fazer musical, isso acabou sendo transformado pelas duas visitas a Belém, o campo me levou para outros caminhos. Talvez não tão distante, pois persigo essas outras companhias que estão presentes tanto nesse fazer musical quanto nas ruas, caixas de som, CDs, DVDs, microfones, que também estão sempre acompanhadas do ritmo tecnobrega e de outros.
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