Entre saberes tradicionais, ciência e proibicionismo: contribuições da antropologia para a legitimação do uso da ayahuasca

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-3341.pontourbe.2024.225853

Palavras-chave:

Antropologia, ayahuasca, regulamentação, legitimação

Resumo

O presente artigo apresenta o contexto de produção do artigo “The DEA report on ayahuasca risks: “Science” in service of prohibition?”, de autoria de um conjunto de especialistas no uso da ayahuasca em diversos campos do conhecimento. O artigo em questão problematiza o viés ideológico dado a um relatório elaborado pela Drug Enforcement Agency (DEA) sobre os supostos riscos da ayahuasca, bem como seus erros e inconsistências. Para além explicitar os encadeamentos que levaram à elaboração do artigo, contudo, o presente trabalho também explora o papel da antropologia para o processo histórico de legitimação do uso da ayahuasca. Para isso, abordamos não somente a atuação estratégica de antropólogos na regulamentação do uso religioso da ayahuasca no Brasil, mas também a forma como o pensamento antropológico contribuiu para a consolidar o enquadramento do uso da ayahuasca enquanto uma legítima manifestação religiosa e cultural.

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Biografia do Autor

  • Henrique Fernandes Antunes, Chacruna Institute for Psychedelic Plant Medicines

    Doutor em Antropologia Social (FFLCH/USP). Mestre em Antropologia Social (FFLCH/USP). Graduado em Ciências Sociais pela UNESP-FFC.

  • Beatriz Caiuby Labate, Chacruna Institute for Psychedelic Plant Medicines

    Chacruna Institute for Psychedelic Plant Medicines, San Francisco/Graduate Theological Union, Berkeley

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Publicado

2024-12-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Antunes, H. F., & Labate, B. C. (2024). Entre saberes tradicionais, ciência e proibicionismo: contribuições da antropologia para a legitimação do uso da ayahuasca. Ponto Urbe, 32(2), e225853. https://doi.org/10.11606/issn.1981-3341.pontourbe.2024.225853