Contradições na espacialidade do Museu do Amanhã: o percurso do edifício e o percurso da curadoria
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.195543Palavras-chave:
Museu do Amanhã, Performance espacial, Configuração espacial, Percepção espacial, LegibilidadeResumo
O artigo oferece uma análise do Museu do Amanhã, edifício localizado na cidade do Rio de Janeiro, desde o ponto de vista da sua performance espacial ao receber seus usuários, os visitantes. Entende-se performance espacial como uma qualidade arquitetônica referente ao modo mais ou menos adequado ou cômodo, como o usuário é recebido pelo edifício. O interesse nesse edifício como objeto de estudo se se deve, mais que ao seu sucesso de público e à peculiaridade de sua forma, a características mais sutis de contradições observadas, por meio de pesquisa empírica1, entre o andamento sugerido pela configuração espacial do edifício e o percurso de visitação praticado. O procedimento de análise realizado se vale da caminhada pelo edifício como método de estudo. O artigo reconhece, em conclusão, que a opção de percurso de visitação adotada funciona como um entrave ao desfrute espacial pleno inerente à configuração espacial desse emblemático edifício.
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