Arquitetura e ambiente: a noção de adaptabilidade ao meio no discurso modernista
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i25p134-150Palavras-chave:
Arquitetura, adaptabilidade, plasticidade, elasticidadeResumo
De forma recorrente, desde meados do século 20, a arquitetura moderna brasileira tem surgido na voz de historiadores de arquitetura e de arquitetos, como tendo, entre suas qualidades e particularidades fundamentais, sua adaptabilidade ao meio. No Brasil, a preocupação com a adaptação da arquitetura às condições locais já se fazia presente no século 19 e nas primeiras décadas do século 20, quando se torna, inclusive, um dos eixos de fundamentação da arquitetura neocolonial. Vinculado ao movimento neocolonial na década de 1920 e principal ideólogo do movimento moderno no Brasil, após 1930, o arquiteto Lucio Costa lançou as bases do discurso modernista sobre a compatibilidade dessa arquitetura com as demandas de adaptação ao meio. Este texto discute a gênese e a difusão da noção de adaptabilidade da arquitetura às condições locais no Brasil, bem como a forma como essa noção se reflete na produção de arquitetos nacionais.Downloads
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