Novos instrumentos de gestão urbana e regional: Santo André e o caso do projeto eixo Tamanduateí
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i25p186-199Palavras-chave:
Planejamento urbano, projetos urbanos, reestruturação econômica, reabilitação urbanaResumo
A partir do final do século 20, a crise advinda com o término do estágio intensivo do sistema capitalista ocasionou uma série de transformações político-econômicas em escala mundial. O esgotamento da reconstrução do pós-guerra, as crises do petróleo, os avanços na informática e telecomunicações provocaram mudanças na estruturação regional de vários países. A transferência das atividades manufatureiras das antigas metrópoles industriais ocasionou a decadência e a ascensão de diferentes regiões urbanas. Como resposta a essas transformações, o paradigma das políticas urbanas de várias cidades modificou-se, com o desmantelamento do sistema de planejamento tradicional e adoção de novas formas de gestão e intervenção urbanas, tais como: o planejamento estratégico, os megaprojetos urbanos, flexibilização da legislação urbanística, city marketing, etc. Recentemente, vários autores têm feito uma revisão crítica desse novo modelo de gestão urbana. O presente trabalho analisa as transformações sofridas por Santo André, município da região metropolitana de São Paulo, e a implementação do Projeto Eixo Tamanduateí, procurando analisá-los dentro desse contexto e dessas novas formas de gestão urbana, avaliando seus impactos e resultados.Downloads
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