As áreas verdes no contexto do planejamento urbano em São Paulo: os parques da gestão Setúbal (1976-1979)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v20i34p198-217Palavras-chave:
Parques urbanos. Áreas verdes. Olavo Setúbal. Preservação ambiental. Proteção de florestas. Política ambiental urbana. Espaços verdes (São Paulo).Resumo
Durante muito tempo, a imprensa e outros veículos de comunicação reforçaram a ideia de que Olavo Setúbal teria sido “o prefeito que mais fez pelo verde” em São Paulo. Nove parques públicos foram criados em sua gestão, com recursos orçamentais. Este artigo propõe uma investigação sobre os motivos que levaram Setúbal a adotar essa política. Na segunda metade da década de 1970, essa iniciativa inscrevia-se em um contexto de debates sobre a carência de áreas verdes urbanas, por parte dos órgãos públicos municipais, mas também no âmbito da orientação política de proteção da cobertura vegetal na esfera nacional. A diretriz implementada pelo governo federal, com amplo apoio internacional, voltava-se especialmente para a preservação da vegetação, legitimando a iniciativa encampada por Setúbal. Torna-se pertinente, portanto, compreender a influência, sobre a política urbana, do paradigma de defesa ambiental no Brasil, nos anos 70, como formadora de uma tendência, em pleno vigor até hoje.Downloads
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