Colher o dia: O sentido da vida em Montaigne e Eclesiastes

Autores

  • Antonio Herci Ferreira Júnior

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5920.primeirosestudos.2009.136828

Palavras-chave:

Pensamento contrário - Pró-ao-contra - Tempo cíclico

Resumo

Montaigne, no Filosofar é aprender a morrer, nos remete ao Eclesiastes, em nota de questionável relevância, mas que revela uma característica marcante, comum entre os textos: a argumentação do pró-ao-contra na busca de respostas. Podemos nos preparar para a morte? Diante dela, existe algum ganho em nosso trabalho debaixo do sol? Os textos oscilam entre a afi rmação e a negação, dando razão alternadamente a posições contrárias: nada nos prepara para a morte, mas tudo é preparação para ela, já que efetivamente estamos a morrer. Nada ganhamos debaixo do sol, mas ganhamos em alegria ou afl ição de espírito todos os dias. Caminhamos para a morte, mas as razões dos textos nos convidam a colher no dia o sentido de viver bem

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Publicado

2009-12-05

Edição

Seção

não definida

Como Citar

Ferreira Júnior, A. H. (2009). Colher o dia: O sentido da vida em Montaigne e Eclesiastes. Primeiros Escritos, 7(1), 55-71. https://doi.org/10.11606/issn.2594-5920.primeirosestudos.2009.136828