Bolívar Echeverría: modernidade barroca latino-americana
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2021.174267Palavras-chave:
Ethos, Barroco, Codigofagia, Companhia de Jesus, ModernidadesResumo
O filósofo equatoriano / mexicano Bolívar Echeverría desenvolve uma teoria original dentro do marxismo crítico latino-americano, partindo da contradição entre valor de uso e o valor, contradição que nos tempos do capitalismo contemporâneo significa gerar um ethos ou comportamento concreto e particular. que nos permite viver objetiva e subjetivamente o inviável, o capitalismo. O filósofo encontra diferentes modernidades que estão dialeticamente ligadas ao ethos concreto que surgem espontaneamente para viver a contradição posta pela hegemonia do capitalismo no mundo da vida localizado em diferentes períodos históricos: a modernidade realista, romântica, clássica e barroca. Sendo este último o tipo particular em que as sociedades latino-americanas vivenciam o capitalismo contemporâneo, configuração produto da evolução histórica única de nossas sociedades, principalmente o que aconteceu durante os séculos XVI e XVII, no processo de constituição de um sistema colonial capitalista global. Seu olhar indaga sobre nosso ser, nossa constituição e a busca desesperada por modernidades alternativas ao capitalista. Neste artigo, realiza-se um diálogo crítico com e sobre a teoria proposta pelo autor sobre a Modernidade Barroca como forma singular de reprodução da vida das sociedades latino-americanas no capitalismo contemporâneo. A presente investigação se reproduz entre o marxismo heterodoxo da América Latina e a influência da teoria crítica da origem em Frankfurt.
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