Histeria ainda hoje, por quê?

Autores

  • Dayse Santos Costa Universidade Federal do Alagoas; Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes; Departamento de Psicologia
  • Charles Elias Lang Universidade Federal do Alagoas; Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes; Departamento de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420140039

Resumo

Estudo teórico que teve o propósito de discutir a histeria na contemporaneidade, considerando as mudanças culturais que podem ter acorrido desde a fundação da psicanálise até hoje. A discussão teve como cerne os apontamentos de Charles Melman, posto que seja um psicanalista que vem pensando a posição do sujeito nas condições da cultura ocidental atual. Foram destacados aspectos que nos conduziram a elaborar um pensamento em torno de como a neurose histérica aparece no contexto contemporâneo. Partimos do princípio de que sofremos uma mutação cultural, na qual passamos de uma cultura propensa à neurose para uma propensa à perversão. Tal concepção determina que lidamos com sujeitos que funcionam sob a ordem de uma nova economia psíquica e que em decorrência assistimos a expressão de uma histeria coletiva que, por sua vez, seria espaço de reivindicação dos sujeitos, a fim de requisitar um paradeiro e reinventar um pai que já esteja destituído.

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Publicado

2016-04-01

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Artigos Originais

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