Atravessando o Rubicão: da psicanálise à terapia cognitiva

Autores

  • Guido Pablo Korman Universidad de Buenos Aires; Facultad de Psicología; Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420160035

Palavras-chave:

terapia cognitiva, psicanálise, Instituto Nacional de Saúde Mental

Resumo

Neste trabalho, descrevemos algumas das causas que levam Aaron T. Beck a abandonar a psicanálise e participar da criação da terapia cognitiva. Com este objetivo, vamos descrever os trabalhos de investigação desenvolvidos por Beck entre 1959 e 1962, quando começa a processar os dados que derrubarão a hipótese explicativa psicanalítica da depressão. Nesta análise, incluiremos alguns elementos que consideramos essenciais para entender esse processo de mudança: a obtenção de um subsídio para pesquisar a depressão e a presença de colaboradores como Marvin Hurvich e Seygmour Feshbach, cujas novas ferramentas e metodologias ajudaram Beck a testar a hipótese psicanalítica da depressão. Por último, incluiremos questões que se referem às políticas de investigação do Instituto Nacional de Saúde Mental, assim como motivos pessoais e de política institucional.

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Atravessando o Rubicão: da psicanálise à terapia cognitiva. (2017). Psicologia USP, 28(2), 214-223. https://doi.org/10.1590/0103-656420160035