Construindo a noção de sintoma: articulações entre psicanálise e pragmática

Autores

  • Ana Carolina Silva Faculdade Pitágoras; Curso de Psicologia
  • Ana Maria Rudge Universidade Veiga de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420160051

Palavras-chave:

linguagem, psicanálise, pragmática, sintoma

Resumo

Este trabalho pretende identificar pontos de aproximação entre a psicanálise e os estudos sobre a linguagem presentes na obra do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein. Para tal, parte-se da construção da noção de sintoma, sua definição no campo médico e psiquiátrico até sua demarcação no campo psicanalítico, elemento que só se define por sua relação com as práticas discursivas do sujeito. Ao introduzir a noção de jogos de linguagem, Wittgenstein destaca o caráter pragmático da linguagem: as regras de uso estabelecidas em determinado contexto conferem o significado a uma expressão linguística. Se para a psicanálise o sintoma implica uma articulação simbólica, é na relação entre significantes, própria do jogo linguístico, que se estabelecem as possibilidades de significação do próprio sujeito.

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Construindo a noção de sintoma: articulações entre psicanálise e pragmática. (2017). Psicologia USP, 28(2), 224-229. https://doi.org/10.1590/0103-656420160051