Crack! A redução de danos parou, ou foi a pulsão de morte?

Autores

  • Adriana Dias de Assumpção Bastos Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Sonia Alberti Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420170100

Palavras-chave:

psicanálise, redução de danos, políticas públicas, toxicomania

Resumo

O que a psicanálise tem a dizer sobre tantas questões que envolvem as drogas, que de longe ultrapassam a questão de seu uso? Questões, diríamos, históricas, clínicas e políticas. O objetivo desse texto é discutir vicissitudes que as perpassam. Não apenas nos acercarmos do “problema drogas”, mas pensar como a presença da psicanálise pode fazer frente a determinados discursos que se presentificam nesse campo de atuação e que estão longe de pôr o sujeito em questão. Trabalhar com a psicanálise é levar em conta a pulsão de morte. É lançar mão de um saber que nos permite uma orientação de tratamento que leve em conta o que há de mortífero no uso de drogas nas toxicomanias, pondo em relevo a posição de gozo do sujeito. É, além disso, pôr em questão o que há de mortífero em determinados direcionamentos políticos que transformam o sujeito em objeto.

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Publicado

2018-10-05

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Crack! A redução de danos parou, ou foi a pulsão de morte?. (2018). Psicologia USP, 29(2), 212-225. https://doi.org/10.1590/0103-656420170100