Os limites do conceito de reparação de Klein e a antropofagia lacaniana na arte contemporânea

Autores

  • Fábio Augusto Rainer Dantas de Mello Silva Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e180026

Palavras-chave:

Klein, Lacan, Nixon, arte, reparação

Resumo

Este texto tem como objetivo problematizar as elaborações teóricas de Melanie Klein acerca do conceito de reparação, dando destaque a Mignon Nixon, comentadora de suas obras na interface com a arte contemporânea. Esta historiadora compreende que, na atualidade, é necessária uma antropofagia dos conceitos focados no registro simbólico de Lacan, isto é, uma crítica de sua obra por meio do retorno às teorizações de Klein no âmbito da arte. Este retorno a Klein, apoiado na crítica do que seria o ensino de Lacan, suscita questões e exige uma reflexão cuidadosa. Conforme pretendemos indicar neste artigo, tal proposta cria ruídos e um impasse no interior de seu próprio corpo teórico, sobretudo no que concerne à criação vinculada à reparação. Além disso, buscaremos indicar eixos teóricos presentes em Lacan, como o da pulsão de morte, o gozo e a lalíngua, que poderiam fazer face às questões levantadas por Nixon.

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Biografia do Autor

  • Fábio Augusto Rainer Dantas de Mello Silva, Universidade Federal Fluminense

    Universidade Federal Fluminense, Departamento de Psicologia. Niterói, RJ, Brasil

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Publicado

2022-09-16

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Os limites do conceito de reparação de Klein e a antropofagia lacaniana na arte contemporânea. (2022). Psicologia USP, 31, e180026. https://doi.org/10.1590/0103-6564e180026