“Sua Majestade, o perverso”: domínio e onipotência nas perversões

Autores

  • André Luiz Alexandre do Vale Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Marta Rezende Cardoso Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e180138

Palavras-chave:

teoria psicanalítica, perversão, narcisismo

Resumo

Este artigo pretende explorar as bases narcísicas da perversão para mostrar que a problemática perversa tem em seu fundamento um ego narcisicamente ferido, que precisa manter-se ilusoriamente unificado, afirmandose em sua onipotência infantil. Na base do funcionamento narcísico dos sujeitos perversos, reside um objeto interno “indomável”, de modo que toda manobra do perverso se configura como movimento extremo para dominálo e exercer o controle onipotente sobre ele. Diante da impossibilidade de se dominar internamente este objeto “encravado”, o sujeito acaba por tentar exercer o domínio ativo do objeto externo, tornado sua presa, seu cúmplice.

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Biografia do Autor

  • André Luiz Alexandre do Vale, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

  • Marta Rezende Cardoso, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

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Publicado

2022-09-16

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

“Sua Majestade, o perverso”: domínio e onipotência nas perversões. (2022). Psicologia USP, 31, e180138. https://doi.org/10.1590/0103-6564e180138