A irrepetibilidade da arte

Autores

  • Morgana Rech Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Estevan de Negreiros Ketzer Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e180139

Palavras-chave:

repetição, estranho, estética, desvalia

Resumo

O artigo trata dos elementos ligados à repetição como característica da intencionalidade estética nas obras de arte. Mostramos como a repetição, acompanhada da reflexão freudiana acerca do estranho (Unheimlich), é evidenciada na necessidade do artista de repetir um novo encontro com a obra, na intenção de produzir um novo encontro com o mais radical de si. Ilustramos esta ideia com os aportes trazidos pela teoria estética contemporânea de Jacques Derrida e Georges Didi-Huberman, que observam o fenômeno da desvalia (désaisissement), certa restrição de visibilidade que causa uma cegueira do objeto. Apresentamos uma breve resenha clínica sobre um caso atendido por nós em que a vivência de emoções é obstaculizada, favorecendo o aparecimento de uma fala repetida na dimensão da clínica.

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Biografia do Autor

  • Morgana Rech, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil

  • Estevan de Negreiros Ketzer, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil

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Publicado

2022-09-16

Edição

Seção

Artigos

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