Inversão geracional na família: repercussões da parentalização na vida adulta
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e190126Palavras-chave:
parentalização, inversão geracional, processo de subjetivaçãoResumo
Este trabalho discute o processo de inversão geracional na família, tendo como enfoque as repercussões da parentalização na vida adulta. Inicialmente, investiga-se o conceito de parentalização, das primeiras impressões no campo psicanalítico à sua configuração no campo das psicoterapias de família. Em seguida, diferencia-se a noção de parentalização destrutiva da parentalização construtiva. Posteriormente, discute-se sobre as repercussões da parentalização na vida adulta, utilizando fragmentos de casos clínicos como ilustração. Considera-se que a inversão geracional em seu espectro crônico e amplo em suas dimensões gera dificuldades significativas para a construção de uma base pessoal segura e confiante na vida adulta, repercutindo no modo como os adultos parentalizados destrutivamente se relacionam com o outro. Tais relações transitam nos extremos, do desejo de fusão e proximidade absolutas ao desejo de distância e recusa do outro, tendo a insegurança e o medo do abandono como pano de fundo.
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