Escrituras do grito em Antonin Artaud
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e180132Palavras-chave:
pulsão, voz, Antonin Artaud, lalangueResumo
Este texto decanta da experiência de escuta-leitura da obra de Antonin Artaud e recolhe, nas construções do poeta, efeitos de testemunho acerca de um tempo de soltura entre voz e palavra, quando o que emerge é o grito. Este estudo acerca da voz e das tentativas de escritura do inominável conduz a uma pergunta auxiliar sobre o corpo. Nessa composição, destaca-se, a partir dos fios da psicanálise, lalangue – articulador teórico que enlaça corpo e palavra, voz e escrita. É a partir de lalangue que o artigo se inclina em direção à obra de Artaud para percorrer a travessia do grito desde o vazio da voz desancorada da palavra em um momento de queda do sujeito para um espaço/tempo de endereçamento e existência – existência que se sustentará corporificada na obra de Artaud.
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