A banalidade do mal psicofarmacológico em tempos de performance

Autores

  • Maicon Cunha Universidade Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e200052

Palavras-chave:

psicofarmacologização, performance, neoliberalismo, indústria farmacêutica

Resumo

Este artigo tem por objetivo percorrer um caminho que parte da identificação do fenômeno da medicalização da vida. O estudo será organizado dentro de uma perspectiva genealógica, na medida em que é importante localizar que este objeto de estudo não se restringe apenas a uma questão médica, mas exige um esforço de articulação com outras áreas do saber. Assim, esta genealogia articula questões médicas com a crítica social acerca desse fenômeno, aliando medicina, sociologia, psicologia, economia e teoria política. O desenvolvimento será organizado tendo como pano de fundo as exigências de autonomia e performance na atualidade, no contexto do aumento da demanda psicofarmacológica. Se os benefícios da administração medicamentosa podem propiciar bem-estar subjetivo, por outro lado, os excessos ou a banalidade do mal psicofarmacológico tornam opacas as fronteiras entre o normal e o patológico.

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Biografia do Autor

  • Maicon Cunha, Universidade Estácio de Sá

    Universidade Estácio de Sá, Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro**, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Publicado

2021-11-08

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A banalidade do mal psicofarmacológico em tempos de performance. (2021). Psicologia USP, 32, e200052. https://doi.org/10.1590/0103-6564e200052