Revolução budista ou apocalipse zumbi? Discussões sobre mindfulness a partir de uma perspectiva gestáltica

Autores

  • Fabio Nogueira Pereira Centro Universitário Faesa
  • Carla Gomes Dalgolbo Centro Universitário Faesa
  • Monalisa Oliveira da Silva Centro Universitário Faesa

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e200146

Palavras-chave:

mindfulness, Gestalt-terapia, ideologia, saúde mental, política

Resumo

A busca por práticas meditativas orientais como tecnologia promotora de saúde e qualidade de vida tem aumentado significativamente nos últimos anos. Contudo percebe-se que a falta de compreensão dos conceitos e princípios dos quais emergem tais técnicas produzem propostas que podem ser tanto uma saída revolucionária quanto distópica. Propomos neste texto uma breve discussão sobre o movimento de mindfulness a partir de uma perspectiva gestáltica de influência goodmaniana. Assim, (a) apresentamos de maneira resumida a transmissão destas práticas desde tradições budistas até a ciência ocidental contemporânea; (b) destacamos alguns aspectos teóricos que aproximam e distanciam a Gestalt-terapia de pressupostos budistas; e (c) discutimos a apropriação dessas tradições, seus valores e suas tecnologias por um paradigma neoliberal utilitarista.

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Biografia do Autor

  • Fabio Nogueira Pereira, Centro Universitário Faesa

    Centro Universitário Faesa, Vitória, ES, Brasil

  • Carla Gomes Dalgolbo, Centro Universitário Faesa

    Centro Universitário Faesa, Vitória, ES, Brasil

  • Monalisa Oliveira da Silva, Centro Universitário Faesa

    Centro Universitário Faesa, Vitória, ES, Brasil

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Publicado

2021-11-08

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Revolução budista ou apocalipse zumbi? Discussões sobre mindfulness a partir de uma perspectiva gestáltica. (2021). Psicologia USP, 32, e200146. https://doi.org/10.1590/0103-6564e200146