O que faz do grupo um dispositivo analítico? Considerações de Freud e Lacan
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e180040Palavras-chave:
Freud, Lacan, Instituições, Psicanálise, GruposResumo
O intuito deste artigo é retomar a discussão sobre a prática clínica com grupos a partir da psicanálise de Freud e de Lacan, tendo como horizonte ressaltar a ética do psicanalista, seus impasses e suas possibilidades de inserção em espaços coletivos, públicos ou institucionais. O recurso ao coletivo é uma característica privilegiada na atenção psicossocial e na “clínica ampliada” preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, vê-se com frequência a diluição da perspectiva inovadora proposta no surgimento dos grupos no campo clínico e o predomínio do atendimento massificado, o que justifica esta retomada clínica. Para isto, apresentamos contrapontos entre os grupalistas no interior da psicanálise e a perspectiva lacaniana acerca da lógica coletiva e do laço social. Em seguida, retomamos alguns trabalhos de extração lacaniana em diferentes contextos coletivos e, por último, enfatizamos algumas considerações sobre a prática clínica, tendo como norte atravessar os efeitos imaginários do grupo e privilegiar o sujeito e sua singularidade.
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