Singularidade e falibilismo: um diálogo inicial entre Milton Erickson e Charles Peirce
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-6564e200047Palavras-chave:
Milton Erickson, Charles Peirce, Hipnose, Transe, SemióticaResumo
Este trabalho busca desenvolver uma aproximação entre o pensamento de Milton Erickson (1901-1980) e Charles Peirce (1839-1914), focalizando as noções de singularidade e falibilismo, com o objetivo de demonstrar as semelhanças existentes, o papel que desempenham em suas obras, como se relacionam e as implicações teóricas que geram para a hipnose. Descreve-se brevemente como o contexto histórico de cada um influenciou suas concepções iniciais. Em seguida, discute-se o modo como o falibilismo presente na concepção de semiose considera a singularidade dos fenômenos existentes e viabiliza o sinequismo, bem como os processos de evolução constante por meio de mudança de hábitos. Este estudo desenvolve a observação de Erickson sobre o sujeito enquanto signo representante de experiências de vida e relaciona as implicações teóricas do conceito de mente como semiose em torno do processo constitutivo de fenômenos acessíveis em experiência de transe.
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