Singularidade e falibilismo: um diálogo inicial entre Milton Erickson e Charles Peirce

Autores

  • Hugo Nogueira Gonçalves Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e200047

Palavras-chave:

Milton Erickson, Charles Peirce, Hipnose, Transe, Semiótica

Resumo

Este trabalho busca desenvolver uma aproximação entre o pensamento de Milton Erickson (1901-1980) e Charles Peirce (1839-1914), focalizando as noções de singularidade e falibilismo, com o objetivo de demonstrar as semelhanças existentes, o papel que desempenham em suas obras, como se relacionam e as implicações teóricas que geram para a hipnose. Descreve-se brevemente como o contexto histórico de cada um influenciou suas concepções iniciais. Em seguida, discute-se o modo como o falibilismo presente na concepção de semiose considera a singularidade dos fenômenos existentes e viabiliza o sinequismo, bem como os processos de evolução constante por meio de mudança de hábitos. Este estudo desenvolve a observação de Erickson sobre o sujeito enquanto signo representante de experiências de vida e relaciona as implicações teóricas do conceito de mente como semiose em torno do processo constitutivo de fenômenos acessíveis em experiência de transe.

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Biografia do Autor

  • Hugo Nogueira Gonçalves, Universidade de Brasília

    Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil

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Publicado

2022-09-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Singularidade e falibilismo: um diálogo inicial entre Milton Erickson e Charles Peirce. (2022). Psicologia USP, 33, e200047. https://doi.org/10.1590/0103-6564e200047