O pequeno grupo e o paradigma da complexidade em Edgar Morin

Autores

  • Míriam Cristiane Alves Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Faculdade de Psicologia
  • Nedio Seminotti Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Faculdade de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642006000200006

Palavras-chave:

Grupo, Pequeno grupo, Dinâmica de grupo

Resumo

Os diferentes modos de ação e reflexão frente ao fenômeno grupo são assumidamente controvertidos. Eles esbarram na dicotomia entre indivíduo e sociedade, entre partes e todo. Conforme o olhar do observador, o indivíduo ou o grupo desaparecem, abrindo-se um intransponível abismo mental entre os fenômenos sociais e individuais. Noções sobre indivíduo e sociedade, indivíduo e grupo são vistas freqüentemente como antagônicas e concorrentes, mas, quando tomadas na perspectiva do pensamento complexo, serão entendidas como complementares. O presente artigo tem por objetivo trazer ao debate teórico possibilidades de articular o paradigma da complexidade ao estudo dos pequenos grupos, utilizando-se como principal referencial o Paradigma da Complexidade em Edgar Morin. Desde que, no pensamento complexo, sujeito, pequeno grupo e contexto maior são constitutivos uns dos outros, a um só tempo, é aqui enfatizada a interferência recíproca que caracteriza uma relação dialógica, sistêmica, hologrâmica, recursiva e complexa.

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Publicado

2006-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

O pequeno grupo e o paradigma da complexidade em Edgar Morin. (2006). Psicologia USP, 17(2), 113-133. https://doi.org/10.1590/S0103-65642006000200006