Sobre como e por que construir, (re)construir e avaliar projetos terapêuticos nos centros de atenção psicossocial (CAPS)

Autores

  • Verônica Sanduvette Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Laboratório de Saúde Mental Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642007000100005

Palavras-chave:

Reforma Psiquiátrica (Brasil), Reabilitação psicossocial, Organização do trabalho, Etnometodologia, Interdisciplinaridade, Saúde pública

Resumo

Os trabalhadores implicados na Reforma Psiquiátrica Brasileira, predominantemente mulheres, têm enfrentado o desafio de transformar os modos de assistir às pessoas acometidas por transtornos mentais. Nessa empreitada, é necessário contar com operadores para a reorganização do trabalho, passando-se da realização de tarefas para projetos, e da multidisciplinaridade para a interdisciplinaridade. Com esse fi m, temse aplicado um método de análise e intervenção baseado no registro do conhecimento contextual dos membros das equipes, a partir do qual são construídas "fotografi as" dos serviços prestados, transformadas a seguir em instrumentos de observação e avaliação psicossocial. As avaliações constituem um eixo à gestão da informação, tida como fundamental para as práticas em Saúde Coletiva na Saúde Pública. Salienta-se a importância da reformulação das ações terapêuticas através da sua reinvenção, no cotidiano dos serviços comunitários afi nados com o Modelo de Atenção e Reabilitação Psicossocial preconizado pelo Ministério da Saúde.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2007-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Sobre como e por que construir, (re)construir e avaliar projetos terapêuticos nos centros de atenção psicossocial (CAPS). (2007). Psicologia USP, 18(1), 83-100. https://doi.org/10.1590/S0103-65642007000100005