Para uma semiologia psicanalítica da paixão na antiguidade grega e seus sentidos adictivo e tóxico

Autores

  • Victor Eduardo Silva Bento Universidade Federal do Rio de Janeiro; Departamento de Psicometria; Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642008000200003

Palavras-chave:

Paixão, Adicção, Tóxico, Antiguidade grega, Semiologia psicanalítica

Resumo

Trata-se de pesquisa de revisão de literatura. Seu objetivo foi realizar a semiologia psicanalítica da paixão na Antiguidade grega. Discutiu-se a hipótese central que compara paixão com adicção e tóxico. Analisou-se: 1o - Os sentidos e a origem etimológica da paixão em Aristóteles. Destacou-se aqui, em sentido amplo, paixão como fato de sofrer passivamente uma ação e, em sentido restrito, como fato de sofrer passivamente uma ação dolorosa ou prejudicial; 2o - Os sentidos da paixão em Platão. Evidenciaram-se aqui, em sentido geral, paixão-sensível como fato de se sofrer passivamente uma ação e, em sentido particular, paixão como cegueira da realidade, como ilusão sensorial e como submissão a uma ação do mundo exterior sobre o corpo; 3o - O sentido paradoxal das paixões em Platão persistiria a partir da Renascença, especialmente em Descartes e em Freud?; e 4o - Seria o phármakon platônico a origem semiológica dos sentidos tóxico e paradoxal das paixões em geral?

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Publicado

2008-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Para uma semiologia psicanalítica da paixão na antiguidade grega e seus sentidos adictivo e tóxico. (2008). Psicologia USP, 19(2), 129-158. https://doi.org/10.1590/S0103-65642008000200003