A paralisia cerebral na adolescência: resultados de uma investigação

Autores

  • Ana Paula Matos Universidade de Coimbra; Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
  • Joana Castela Lobo Universidade de Coimbra; Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642009000200006

Palavras-chave:

Adolescência, Paralisia cerebral, Coping, Autoconceito, Psicopatologia

Resumo

Revela-se de primordial importância estudar o autoconceito, o coping e a saúde mental de adolescentes com Paralisa Cerebral. Essa população tem sido muito pouco estudada. Além disso, essas variáveis podem contribuir para a adaptação desses jovens que se confrontam com situações mais adversas, podendo ser fatores protetores e de risco da sua saúde psicológica. Estudamos uma amostra de 78 sujeitos com Paralisia Cerebral (idades entre os 12 e os 19 anos). Encontramos os seguintes resultados: a) as moças apresentam valores de psicopatologia mais elevados do que os rapazes; b) à medida que aumenta a idade diminuem os valores do autoconceito e aumentam os do coping não ativo; c) alguns tipos de diagnóstico de paralisia cerebral diferenciam-se pelo autoconceito; d) o autoconceito correlaciona-se negativamente com todos os índices de psicopatologia; e) o coping não ativo correlaciona-se negativamente com a ansiedade e com alguns índices de sintomatologia psicopatológica do BSI.

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Publicado

2009-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A paralisia cerebral na adolescência: resultados de uma investigação. (2009). Psicologia USP, 20(2), 229-249. https://doi.org/10.1590/S0103-65642009000200006