A transição para a paternidade: da gestação ao segundo mês de vida do bebê

Autores

  • Adriane Diehl Krob Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Cesar Augusto Piccinini Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Milena da Rosa Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642009000200008

Palavras-chave:

Paternidade, Gestação, Relação pai-bebê

Resumo

O presente estudo longitudinal teve como objetivo compreender a transição para a paternidade, investigando as expectativas e sentimentos dos pais, durante a gestação, e a experiência da paternidade após o nascimento do bebê. Participaram do estudo 20 homens casados, primíparos, com idade entre 20 e 40 anos, entrevistados no final da gestação de sua esposa e dois meses após o nascimento do filho. A análise de conteúdo qualitativa das entrevistas revelou que a gestação foi vivida como emocionalmente intensa, marcada por alegria, ansiedade e conflitos. Preocupações com a saúde da esposa e do bebê e sentimentos de exclusão mostraram-se presentes. No segundo mês de vida do bebê, os pais relataram sentimentos positivos e satisfação, confirmando as expectativas construídas durante a gestação, embora o sentimento de exclusão persistisse. Já a participação nos cuidados do bebê não se mostrou tão efetiva quanto planejado, embora houvesse grande proximidade e afeto na relação pai-bebê.

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Publicado

2009-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

A transição para a paternidade: da gestação ao segundo mês de vida do bebê. (2009). Psicologia USP, 20(2), 269-291. https://doi.org/10.1590/S0103-65642009000200008