Limites da representação na metapsicologia freudiana

Autores

  • Érico Bruno Viana Campos Universidade Metodista de Piracicaba

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642011005000037

Palavras-chave:

Freud, Sigmund, 1856-1939, Identificação, Metapsicologia, Psicanálise, Representação mental

Resumo

Este artigo objetiva analisar os limites da teoria da representação na metapsicologia freudiana. É um trabalho de pesquisa teórico-conceitual da psicanálise, por meio de uma metodologia de análise histórica e epistemológica dos textos de Freud. A metapsicologia freudiana fundamenta-se em uma teoria das pulsões que é tributária dos princípios de uma teoria da representação mental. Porém, as alterações exigidas pela introdução dos conceitos de narcisismo e de identificação, além do reconhecimento da compulsão à repetição como algo além do princípio do prazer, levaram a uma remodelação da teoria das pulsões, a uma nova descrição tópica e a uma reformulação na teoria da angústia. A hipótese é que a teoria representacional encontra limites em duas direções distintas: a identificação e a impossibilidade de representação como, respectivamente, um além e um aquém da metapsicologia freudiana.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Limites da representação na metapsicologia freudiana. (2011). Psicologia USP, 22(4), 851-878. https://doi.org/10.1590/S0103-65642011005000037