Políticas da psicologia: histórias e práticas das associações profissionais (CRP e SPESP) de São Paulo, entre a ditadura e a redemocratização do país
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-65642012000100004Palavras-chave:
História da psicologia, Ditadura militar, Associações profissionais, Psicologia políticaResumo
O objetivo do nosso trabalho é discutir a história e práticas das associações profissionais com objetivos políticos da psicologia entre o regime militar e o processo de redemocratização do país. Na pesquisa entrevistamos seis ex-participantes de diretorias dessas entidades e fizemos a análise documental de 1076 atas do CRP e do SPESP. Constatamos que no início houve um alinhamento político das entidades com a ditadura militar, quando estas se recusaram a participar de movimentos críticos ao regime e quando premiaram com o título de psicólogo honorário representantes da ditadura militar. No fim da década de 1970, período em que os movimentos sociais ressurgem no Brasil, uma oposição com ideologia de esquerda se organiza e vence as eleições nas duas entidades. Assumem maior caráter político e contribuem com movimentos sociais do país, como a fundação da CUT e o movimento das Diretas Já.Downloads
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Publicado
2012-03-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
Políticas da psicologia: histórias e práticas das associações profissionais (CRP e SPESP) de São Paulo, entre a ditadura e a redemocratização do país. (2012). Psicologia USP, 23(1), 69-90. https://doi.org/10.1590/S0103-65642012000100004