A família como ordem simbólica

Autores

  • Cynthia Andersen Sarti UNIFESP; Escola Paulista de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642004000200002

Palavras-chave:

Família, Cultura, Etnocentrismo, Jovens, Alteridade

Resumo

Este texto trata de questões relativas ao trabalho com famílias, em particular, com o jovem na família. Baseia-se em uma concepção de família como uma realidade de ordem simbólica, que se delimita por uma história contada aos indivíduos e por eles reafirmada e ressignificada, nos distintos momentos e lugares da vida familiar, considerando a relação da família com o mundo externo. Diante de referências culturais e sociais diversas, a análise da família exige um esforço de estranhamento, nem sempre fácil, sobretudo, porque tendemos a confundir família com a "nossa" família. Enfatiza-se, assim, a importância de se escutar a história das famílias como um outro ponto de vista, distinto daquele do profissional ou pesquisador, mas fundamental e igualmente legítimo na elaboração das experiências vividas por famílias em alguma situação de vulnerabilidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2004-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar