Psicanálise e medicina reprodutiva: possíveis colaborações e indesejáveis armadilhas

Autores

  • Simone Perelson Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642013000200004

Palavras-chave:

Psicanálise, Medicina, Infertilidade, Tecnologia reprodutiva

Resumo

A partir de sua experiência como psicanalista colaboradora em dois Serviços de Reprodução, a autora discrimina no presente artigo três diferentes ordens de demanda feitas pelos médicos aos psicanalistas no que concerne a sua atuação nos tratamentos de infertilidade humana: 1) abordagem da causalidade inconsciente da infertilidade sem causas orgânicas detectadas; 2) auxílio na construção da parentalidade nos casos em que se faz necessário o recurso a doadores de sêmen, óvulos ou embriões ou ainda a úteros de substituição; 3) ajuda à equipe médica na tomada de decisões diante de situações complexas do ponto de vista bioético, ou seja, ante demandas que implicam a montagem de arranjos familiares que contradizem o que é aceito socialmente ou viável naturalmente. Cada uma dessas ordens de demanda comporta uma armadilha própria para o psicanalista. A abordagem dessas armadilhas constitui, junto com a explicitação das ordens de demanda referidas, o objetivo do artigo.

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Publicado

2013-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Psicanálise e medicina reprodutiva: possíveis colaborações e indesejáveis armadilhas. (2013). Psicologia USP, 24(2), 241-262. https://doi.org/10.1590/S0103-65642013000200004