Da rivalidade à responsabilidade: reflexões sobre a justiça restaurativa a partir da psicanálise

Autores

  • Miriam Debieux Rosa Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Marta Cerruti Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642014000100002

Resumo

Várias modalidades de intervenção têm incluído as relações horizontais, que apostam na circulação da palavra como condição de inscrição de uma distância capaz de aproximar e produzir um laço com o outro. Neste trabalho, iremos contemplar as funções do outro, abordar a relação com o semelhante, destacando os elementos levantados por Lacan em Hamlet, demonstrando que é para além da rivalidade com o semelhante que entra em jogo a realização do desejo de Hamlet (Lacan, 1959/86). Nossa estratégia será pela apresentação de duas cenas de intervenção junto a adolescentes em conflito com a lei, uma delas em um processo de Justiça Restaurativa. Vamos tirar consequências desta análise no que se refere à possibilidade de condições da horizontalidade nas relações, particularmente nas intervenções junto a adolescentes em conflito com a lei, tendo em vista a responsabilidade como uma construção que se opera no encontro com o outro.

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Publicado

2014-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Da rivalidade à responsabilidade: reflexões sobre a justiça restaurativa a partir da psicanálise . (2014). Psicologia USP, 25(1), 13-19. https://doi.org/10.1590/S0103-65642014000100002