Psique e ética em C. G. Jung

o lugar do irracional na constituição do etos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e20180133

Palavras-chave:

ética, C. G. Jung, alteridade

Resumo

O artigo põe em questão uma afirmação de Jung de que a ética se resumiria na relação entre homem e Deus. Tomando-a como problema, busca uma articulação entre os conceitos junguianos para uma resposta do que se entende por ética nessa perspectiva. Esboçamos um percurso que passa pelos problemas dos opostos morais, pelo confronto com a sombra e, por fim, abordamos a questão que inicia a pesquisa. Ao final, argumentamos que tal relação aduzida por Jung é, em termos psicológicos, a relação entre o eu e o si-mesmo. A ética seria nesse sistema uma resposta a uma outra voz suprarracional, “a voz de Deus”, que, para além da pura estética da imagem, conjuga consciente e inconsciente; demanda a totalidade da personalidade.

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Publicado

2019-08-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Psique e ética em C. G. Jung: o lugar do irracional na constituição do etos. (2019). Psicologia USP, 30, e180133. https://doi.org/10.1590/0103-6564e20180133