Discurso psicológico e população LGBTI: endereçamentos de uma ação clínica e política

Autores

  • Jailton Bezerra Melo Universidade de São Paulo-USP
  • Henriette Tognetti Penha Morato Universidade de São Paulo-USP

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e190133

Palavras-chave:

Ação clínica, Ação política, População LGBTI, Ciência psicológica

Resumo

A clínica psicológica, acompanhando entrelaces e experiências diversas no campo da saúde e da educação, é entendida como espaço de recolhimento de questões que tematizam a existência humana. Por meio de leitura bibliográfica, pretendemos dialogar com fenômenos humanos que, sob o caos cotidiano, reverberam compreensões para a clínica psicológica como campo político de ação. Partimos de apontamentos de Hannah Arendt para abordar uma possível ação clínica que faz interface com a política. Buscamos evidenciar as identidades de gênero e orientações sexuais como constructos que permeiam e são permeados por forças que ora direcionam, ora excluem, dadas as confusões em torno do poder e da violência que desde tenra história revelam a sua não-conformidade com a ciência psicológica. Questionamos o lugar do fazer e do saber da psicologia, salientando que sua atitude deveria caminhar numa direção ética e dialogar com uma ação clínica e política.

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Biografia do Autor

  • Jailton Bezerra Melo, Universidade de São Paulo-USP

    Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

  • Henriette Tognetti Penha Morato, Universidade de São Paulo-USP

    Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

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Publicado

2022-09-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Discurso psicológico e população LGBTI: endereçamentos de uma ação clínica e política. (2022). Psicologia USP, 33, e190133. https://doi.org/10.1590/0103-6564e190133